Páginas

É necessário que ele cresça e que eu diminua. (João 3:30)

domingo, 28 de julho de 2013

Disciplina espiritual: Adoração

A PAZ, virtuosas!!

Adoração (Jo 4:23-24)
 

       Muita gente acha que adorar é cantar louvores a Deus. Os cânticos são de fato umas das estradas que nos levam à adoração. Mas adorar é muito mais que cantar. Nem sempre aquele que canta louvores, hinos e cânticos está adorando. É possível cantar de forma mecânica e artificial, sem intensidade, sem envolvimento por inteiro (Mateus 15:8). Isso acontece quando Deus não está no centro do culto e a ênfase está nas pessoas, em seu entretenimento e satisfação individual.
       A verdadeira adoração se concentra em Deus: em quem Ele é, no que Ele quer e no que Ele faz. Fomos criados para adorar a Deus (Ef. 1:11-12), porém, só seremos verdadeiros adoradores se conhecermos a Deus.
       Quando o profeta Isaías teve uma visão da glória de Deus (Isaías 6), teve uma percepção clara de quem ele era (um pecador, homem de lábios impuros) e do Deus Eterno, Todo-Poderoso, Santo e Soberano ("o Rei, o Senhor dos Exércitos" - Isaías 6:5). A partir dessa revelação, ele se humilhou diante de Deus e experimentou o poder transformador da presença de Deus, resultado da verdadeira adoração.
      A adoração não se limita aos cultos solenes, reuniões e celebrações da igreja. Ela se estende a cada momento de nosso dia porque adorar é um estilo de vida (1 Co 10:31). Não importa o que estiver fazendo (no trânsito, lavando louça, na fila do supermercado, dando aula, no consultório), estaremos em contato direto com Deus, procurando agradá-lo e entregando a Ele nossa gratidão e louvor, por tudo o que Ele é e faz.
      Diante da justiça, bondade, misericórdia, santidade, poder, amor, consolo, provisão (e todos os incontáveis atributos de Deus), a única resposta racional humana possível é a adoração (Rm 12:1-2). Adoração envolve a razão, mas não exclui a emoção (Jo 4:23-24). Para adorar em espírito e em verdade, todo o nosso ser deve estar envolvido na adoração: corpo, mente, espírito, emoções. Posturas adequadas para a adoração são: ficar em pé, bater palmas, levantar as mãos, dançar, ajoelhar-se, abaixar a cabeça. São corretas porque demonstram humildade. Mas a postura física deve estar em sintonia com a atitude interior, do contrário, será coreografia vazia. Ficar sentado, entediado e calado, por outro lado, não pode ser considerada a postura conveniente da adoração, visto que demonstra indiferença e preocupação apenas com o que os outros vão pensar e com sua própria necessidade, mas não com o que Deus requer na adoração.
      A adoração individual deve ser cultivada diariamente, mas ela só estará completa se participarmos da adoração coletiva (Hb 10:25). Era assim que a Igreja Primitiva celebrava a graça salvadora: reunindo-se para adorar (Atos 2:42-47). A experiência de adorar com "o corpo de Cristo" é inigualável e proporciona unidade, permitindo que o Espírito aja livremente entre todos. Essa comunhão com a igreja é essencial porque não é possível adorar se houver mágoa, ressentimento, divisão, brigas. Para que Deus aceite nosso culto, primeiro, deve haver reconciliação (Mateus 5:23-24).
         Somente quando adoramos por inteiro, em espírito e e verdade, nos sentimos realmente felizes e completos porque fazemos o que fomos feitos para fazer. Além disso, a experiência de adoração nos transforma: nos torna conscientes de nossos pecados, nos humilha, nos restaura, nos desperta para viver em obediência, nos torna mais santos, mais parecidos com Jesus (Ef 4:13). A adoração nos coloca na presença de Deus e é impossível estar com Ele sem experimentar mudança.

Estudo retirado da Nova Bíblia de Estudo da Mulher - Edição Almeida Clássica.

Louvado seja o SENHOR!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Disse então o homem: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada". (Gênesis 2:23)